Muitas vezes me questiono e chego
sempre à mesmíssima conclusão:
não sei, em verdade, o que seria de
mim, sem te ter a meu lado, Nan.
Ah, bem-dita, Mulher, que preenches
meus dias e minhas noites, com teu
incomparável ser, que não exige mais,
que ser compreensivelmente amada.
Afinal não é o que todos almejamos?
E se um amor é sincero, como o nosso,
tudo suplanta, com galhardia estrema,
ultrapassando mesmo todas as distâncias.
Saber, que tudo começou com um simples
«sim», daí fez estrada e conhecimento,
parece pouco, a quem nunca aqui amou,
que em nós é vida e alegria, de bem viver.
Passa o tempo resoluto; permanecemos nós,
que somos maiores que tudo isso, que
condiciona o Homem e acaba fragilizando-o,
se pouco seguro, do que corre em seu peito.
Jorge Humberto
15/09/08