<p align="center">
<font color="#00660">*Vigília*
Na noite de estrelas reluzentes
Vigiei a cidade adormecida
Na penumbra as horas compilentes
Agruparam-se estremecidas
Retocaram a maquiagem
Aceleraram minutos finais
Mas, o ponteiro embreagem
Não alterou seus ritos virtuais
Ali passo a passo indiferente
Num domínio de sabedoria
Ritmado num murmúrio querente
Que a noite repousasse, sorria
Vigilante ficou das lembranças
Que de ti emanavam, distâncias
Sogueira</font>
<font color="#663300">Distâncias que são déspotas da terna
Fantasia em que vivo tão somente
O sonho de um desejo que, querente,
Permite uma emoção, audaz e eterna.
Enquanto esta alegria ainda hiberna,
Tomando o coração um mar ardente
Da lava que se tem quando se sente
Que escuna da esperança não se aderna.
Qual fora um vigilante em noite escura,
Fazendo da ilusão, farol e lume.
Estrelas vão girando num cardume
De luzes na sobeja e vã procura.
Cuidando do canteiro feito em tílias,
O amor vaga noturnas tais vigílias...
Marcos Loures<center></font>
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