Libertadora estrada dispersiva
Solidão cai de saudade
Paradigmas divagantes carência algóz e sem rumo
Com o fulgor da morte...
Vertente ausente sucumbindo em fome,
Carência dormente que consome
Dispersão em lágrimas que cortam,
Essência do desalento decantante,
Veia hemorrágica de sonhos que corrói
E caça o crespúsculo d'alma com seu alforge
Como numa visão do mal em negrito,
Negra tumba descarnada sem aviso,
Obstinação na encruzilhada do abismo
Que sepulta o sol e se alaga
De dor e lamento aos olhos sem brilho...
Contrição e sofrimento sem caminho...
Sangra a natureza em meu peito
Na subserviência aguda d'um sufocado grito
Qu'explode em desencanto
E dissolve a razão sobrevivente
Que germina larvas inlúcidas em desafio
Numa viagem longa e absurda
A ensurdecer a crença vaga e anorexa
De dias de clara lua.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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