A brisa que bate forte, comos nas rochas o mar,
A tristeza e solidão que batem fundo, como na vida pensar,
Que tudo o que volta, pertencerá,
Aos que anseiam o cheiro da chuva, que a minha alma levará.
Intensas vitórias, como derrotas, acontecem,
Morais que se levantam, como se a nós devessem,
A derrota que também sabemos conquistar,
Aqui onde me encontro, por essas estradas foras ou no mar.
As palavras que queriam sair, não saem,
As cantigas que se faziam ouvir, não se ouvem,
Apenas fica o vazio das horas que vão passando,
Ledas e tristes, como um altar que vou admirando.
Pesados estes olhos que vão fechando,
Turva a vida que vai desaparecendo,
A luz que surge no último segundo,
É e sempre será o meu desejo mais profundo.