Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 12/09/2008 19:09 Atualizado: 12/09/2008 19:09 |
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Re: Uma merda naïve qualquer
Merda naive.
Não sei. Às vezes a merda é tudo o que é possivel. O elogio do estrume que lancei há pouco remete-se a isso. O elogio do Naif poderá ser um projecto em mente. A força das palavras. O grotesco necessário. Gostei. |
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Amora | Publicado: 12/09/2008 22:30 Atualizado: 12/09/2008 22:30 |
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Re: Uma merda naïve qualquer
Revoltas íntimas nas mãos de quem sabe o que faz!
Excelente! Beijo Amora |
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Enviado por | Tópico |
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Paula Baggio | Publicado: 13/09/2008 13:08 Atualizado: 13/09/2008 13:08 |
Da casa!
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Re: Uma merda naïve qualquer
A força das suas palavras deixa o poema impactante! Um mergulho na alma. Alguém assim tem algo divino em sí. Parabéns e...parabéns! Beijinhos
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Enviado por | Tópico |
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Julio Saraiva | Publicado: 14/09/2008 02:25 Atualizado: 14/09/2008 02:25 |
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Re: Uma merda naïve qualquer p/HorrorisCausa
Gostei muito. E para lhe ser sincero, só os primeiros quatro versos, na minha opinião, já dariam um belo poema. Estes dois, principalmente, calar Nietzche e secar a boca de Baudelaire são felicíssimos achados - não que eu concorde.
júlio |
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Enviado por | Tópico |
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Caopoeta | Publicado: 24/08/2009 21:29 Atualizado: 24/08/2009 21:29 |
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Re: Uma merda naïve qualquer
..porque acho que ambos estamos a falar do mesmo..deixo-te algo que escrevi..espero que gostes,se nao gostares diz que eu retiro...
aquele abraço "espero que o deus-fogo rangendo os dentes lance à solidão da rua uma lua fulminante aos ídolos! porque toda a vida menti e minha felicidade hipócrita ri ciosa da minha pobreza. acordo a blasfémia, uma criança exuberante lambe bonecos de guloseimas, incansavelmente, é a sua língua o mundo profundo, mais profundo do que a dor. lamina enferrujada rasgando o corpo. bebo o vinho e desprezo o deus-fogo. o equilibrista dança, é o ser mais solitário, o mais melancólico antes de nascer o sol. e se alguma vez duvidei percebi que é esta a estrela mais brilhante da noite negra. Noite negra, nuvens metamorfoseadas do desejo de mil seios. prefiro ainda assim a criança hálito do vinho sussurrando ao ouvido porque śo assim desmascaro os sete rostos da mentira e só o tempo me fará encontrar o mais naíf instante em que fui verdadeiro." |
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