Ah ! Se tu estivesses perto ...
Se tu estivesses junto ! ...
Sentirias meu corpo desperto ...
Contorcendo-se a buscar, a procurar ...
E, não encontrar ! ...
Quilômetros de distância ...
Ah ! ... como apagar esta ânsia ? ...
Me enrosco, me abraço ...
Na pele sinto que algo me falta ! ...
Quem sabe um mago ? ...
O Mago do Amor !
Seu nome ? Não sei ...
Me descobriu de mansinho,
Adentrou na minha vida de fininho ...
Como quem nada quer, foi se apossando ...
Nada perguntando, foi pegando ...
Sem sentir, eu estava amando ! ...
Que estranho este tímido mago do amor,
Seu nome ? Não sei ...
De mansinho, envolvendo, se chegando ...
Sem pedir, foi conquistando amor, carinhos...
Sem ouvir o pedir, mas sentindo o querer,
O querer profundo de nossos corpos ...
Me abro, me desnudo, me entrego,
Num grande estremecer ...
E eu estremecendo, amando, durmo feliz !
Ah ! Mago do Amor...
Seu nome ? Não sei ...
(Para todos um bom e feliz fim de semana...)
Abílio Pereira