Fechei a porta do tempo
e entretida bisbilhotei
as gavetas do esquecimento
desbotadas de rosa velho.
de tudo encontrei:
espelhos de dourada poeira,
lustres da cegueira,
de homens enganados.
Que transformados,
gritam diplomas, acetinados
de cera lacre e finas
fitas adornados.
Que mais parecem
pobres quadros,
despidos de tintas,
Pintados por poetas,
tosquiados de engenho,
excentricidade colorida,
De falsos e pudicos artistas!!!!
Dinah Raphaellus