Sonetos : 

POESIA

 
De tanto amar, fiz do meu peito alarido...
Gritei poesia aos quatro cantos do mundo.
Fui mãe do tempo, fui surda e sem sentido,
Morri de amor por céus intrusos!

Hoje, a minha face está marcada,
Pelos tapas que ganhei de ti...
Não quero mais ser violada,
Por um amor que nem vivi!

Se fizer agora mil poesias,
Não trarei mais teus medos contidos
Mas, trarei meu peito renovado

Pra amar quem merecer de fato,
Todos os meus suores e instintos,
Sem ti, vejo estrelas, mesmo à luz do dia!


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
 
Texto
Data
Leituras
781
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
6
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/09/2008 21:12  Atualizado: 11/09/2008 21:12
 Re: POESIA
Sem duvida querida Ledalge, a menina é uma grande Poetisa.

Beijinhos

Luisa Raposo


Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 11/09/2008 22:07  Atualizado: 11/09/2008 22:07
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: POESIA
Lindo Deusa da Poesia, lindo como sempre...!
Beijos, Vóny Ferreira


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/09/2008 22:56  Atualizado: 11/09/2008 22:56
 Re: POESIA
Permita-me que comente com um poema de Eugénio de Andrade:

«Despedida

Colhe
todo o oiro do dia
na haste mais alta
da melancolia.»

Belo poema de amor e de despedida.

DM