É no silêncio da chuva que me encontras ...
Pensando abismada ...
Que toda aquela água...
Podia lavar as dores mal curadas...
É no silêncio da chuva que estou...
Pensativa, reflectiva ... sonhando acordada...
Com a tua chegada e com os momentos que vamos criar...
É no silêncio da chuva...
Que o Mar se cala...
E o Vento se conforma...
De que não há outra forma ... senão a de te amar...
No silêncio da chuva...
Os sentimentos reclamam ... pela tua presença...
Dizem que têem pressa...
E que te querem ver chegar...
Lá fora, desenfreadamente a chuva teima em cair...
Num jardim de flores perfeitas...
As tuas eleitas ... plantadas só para ti...
Vem que a chuva não pára ...
Não pára, nem vai parar ...
Até que sinta o teu cheiro...
Até que te veja chegar!!!
Ana Cristina Cardoso