O medo domina-nos, mesmo, que,
racionalmente, julguemos tê-lo sobre
controle, de nossas emoções.
É algo a que não podemos fugir, e,
por mais absurdo que pareça, à
inteligência, é tudo que nos ultrapassa.
Nascem as fobias e as redomas, onde,
por certo, diante de tais factos, fugir
torna-se impossível, sem a ajuda precisa.
Sei que é algo de muito melindroso e
pessoal, estar a escrever, sobre tais
acontecimentos, que, infelizmente,
altera por completo, a vida de muitas
pessoas.
Mas também sei, que é uma realidade,
nua e crua, a que nem todos os
académicos, se sentem à vontade, para
debater, menos ainda para resolver.
Tudo o que fuja ao socialmente aceitável
(até nas doenças convencionais), é um
monstro, aos olhos de quem repara, com
uma grande indiferença e grande embaraço.
Tudo não passa por um bom e sistemático
esclarecimento, acerca destas doenças
paralisantes, que fogem à razão e ao
pensamento e à própria vontade,
de seus pacientes incapacitados, de fazer
uma vida, chamada normal, por eles almejada.
Porque a proscrição, ao que não se conhece?
Jorge Humberto
10/09/08