Quando morrer quero qu’o vento cante nos seus tons mais graves um roxo requiem. Que o mundo vista todo de branco, dançando o ondular dos lirios do campo ao seu ritmo. Quando morrer, quero que forte chuva, caia e bafeje de sorte toda a terra. Quando morrer quero q’um odor a rosas brancas exale em todo o universo. Quero qu’a chuva pare e o sol eclipse como num verso brilhando resplandecente, na escuridão e do seu reflexo milhões rosas brotem arco-iris, em todas as direcções. Quando morrer que o mundo entre em festa e que encerre em si, todas as minhas recordação!