Me torna o pensamento um “eu” pessimista,
Mesmo feliz sendo em minha total plenitude,
Na sátira procuro o caminho de ser alquimista,
Na alquimia a perpetuação da minha juventude.
A ciência e a ganância me torna polêmico,
Só a púrpura aurora me deixa mais forte,
Enquanto a hipocrisia me torna isquêmico,
Revoltado sozinho em meu leito de morte.
Sou filho do cosmos e da cosmologia amante,
Problemático desde os tempos de infante
E fã da verdade a qual sempre eu assumo.
Ao pensar na morte meu coração acelera,
Não vivo tranqüilo pois estou entre fera,
Numa hipocrisia que não me acostumo.
Francisco Ferreira