Da força dos teus braços,
Do suor do teu rosto,
É que te nascem os traços,
Do fogo quando é posto.
Real fragrância a deduzir,
Do cenho que constrói,
A semente que há-de vir,
Da certeza, enquanto dói.
E fazes jus, à tua acção,
Que homem só tem valor,
Quando é sua a convicção,
Da verdade ao seu dispor.
Mas ai, ergue-te, ó homem,
Não te negues à evidência!
Se medos há e te consomem,
Ei-los que são por tua ciência.
Jorge Humberto
(02/09/04)