Você ainda tem aquela saia, que segredava seu pudor
e que fora testemunha de todo o nosso amor?
Aquela saia de nosso primeiro encontro, primeira noite e último tango.
Saia do pano, onde se dava toda a excitação, saia de seda, que se rasgava nas presas do tesão.
Você ainda tem aquela saia, da escola, do mercado e de poesia?!
Saia do culto, do trabalho, e da boemia.
Saia que eu te dei, mas que pertencia a fascinação.
Saia estampada de alegria, desejo e usada pelo avesso, na hora da paixão.
Você ainda tem aquela saia?!
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