Erro pelo mundo
Como pares embaralhados
Num jogo de memória
Viro as cartas
Esvaeço com meus sonhos
Embrulhados em papel de pão
Aguardo
Encolho
Esta angústia precipita o grito
Conjugo
Abrando
Erro pelo mundo
Como fustigado por uma fúria
Arrasto correntes
Prisioneiro de minhas confidências
Ressequido em pele e alma
Vazio
Vago
Refém de pantufas
Apavoro
Adormeço
Todas as minhas obras são
registradas na Biblioteca Nacional
e protegidas pela Lei 9610 de 19/02/1998