A luz do sol sobre a corda bamba e invisível de uma teia de aranha e do jardim.
Mas eu sou a mosca da sopa, o ó do borógodó, e o Allegro de um serafim.
O fim da guerra, finda a guerra e seus soldados começam a marchar devolta a instabilidade dos tempos de paz.
Um novo dia e o choro de ontem já secou como o orvalho sobre os capinzais.
Quando a fala falha, a bala fala e metralha.
Mas na boca fechada não entra a mosca da sopa ou uma aranha que de sua corda bamba, passe para o fio da navalha.
Uma ditadura me esqueceu nesse porão com os seus crimes e seus ossos, e há milhares de anos sem luz, e de chumbo, não recebo boas novas da política.
Preví a chuva do agreste e dos bois de Faraó, mas chuveu lágrimas p'ra lá de Bagdá e em sua areias e guerras típicas.
Retirei velhos sonhos de um jardim de infância, sou um soldado da sopa do caldo verde oliva, sou a normalista peréqueté, sou do exército da salvação, e colhí o que plantei no Éden e suas estâncias.
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reinodalira.wordpress.com