Nasci da aurora madrugada e do lusco-fusco do sol poente. Saciei minha sede no orvalho nebulado duma estrela, Dormi na clareira do sonho dolente. E vogando sigo esse rio prateado, Onde me banho com a luz da lua. Nas flores exóticas, apanho essa verdade crua, De ser ondina do mar, No rio beijando uma falúa.