No primeiro toque, o amor!
Que desabrochou sagrado...
Em um manto de divina flor,
Corpo delicado e censurando...
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Delineado, e tão perfeito,
No sexo de feitio delicado...
A cabeça recostada ao peito,
Um corpo no outro penetrado...
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E tão sutilmente movimentado,
Alcança as raias da loucura...
E levemente suado,
Por outro se aventura...
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Assim o silêncio não perdura,
Quebrado por sussurros perdidos...
Esparramados em um ambiente de ternura,
Os beijos, os reflexos... Os gemidos...
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A alma parece do corpo se desprender,
Pois transcende até a inspiração...
Em um momento fácil de envolver,
Sexualidade, amor e excitação...
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O orgasmo é a anunciação,
Da magia que a alma desnuda...
A nudez em nossas mãos,
E uma continuação muda...
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Pois os olhares falam no silenciar,
E percebem a mudança anormal...
Do toque rígido a penetrar,
A maçã do pecado original...
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Visto na posição horizontal,
E como uma paisagem doidivanas...
Um quadro baseado em um fato real,
De corpos encaixados sobre a cama...
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Até que a noite os separe,
Dominados, e pelo cansaço vencidos...
E o amor ao dia lhes declare,
A paixão que lhes tenha concebido...