Porque é que nínguem tira desta escuridão?
Desta máscara sofrega que treme a cada segundo.
Não tenho um equilibrio que me mantenha estável, uma bomba relógio ambulante com explosões raras de alegria eterna.
Um labirinto de pesadelos a cada porta aberta e a cada janela aberta vejo uma escuridão total, própria de um inferno pessoal.
Ando ás voltas e ás contra-voltas no meu prepétuo pesdelo nocturno a observar sombras que não existem e o mocho cinzento acompanha-me, embora , não me mostrando o caminho pelo escuro céu ou nem pouco me deixa um rasto das suas penas brancas para eu, as seguir.
Fico estendido na cama a não querer sair deste coma que adoro e tendo a sensação de sou obrigada a seguir contra a corrente, apelando o contrário do amar, do sentir e do vver em ritmos mais lentos.
finalmente o que devo fazer, quase nada , espero eu e respiro fundo, mergulhando nos meus sonhos que sabem bem melhor que a realidade.