Aqui sentada olhando o luar vejo teu rosto,
Teu olhar meigo e doce, teus cabelos macios.
Estás tão longe e ao mesmo tempo tão perto,
perto do meu coração, da minha razão de viver.
Por que não te posso ter? Por que tenho de sofrer?
Lembro e relembro todos os nossos momentos,
cada gesto teu, cada palavra tua como se fosse hoje.
Sinto-te tão perto mas ao mesmo tempo estás tão longe,
que é impossível tocar-te, acariciar-te, beijar-te,
se pelo menos pudesse dizer-te o que por ti sinto,
se pudesse ter-te em meus braços e amar-te,
nem que fosse por uma só noite, mas …. é impossível.
Como sofro quando sei que estás tão perto do meu coração
mas não te posso ter, não te posso sentir, amar.
Quantas vezes aqui sentada eu sinto a tua presença,
o teu toque suave, as tuas carícias, tuas palavras meigas
com sabor a mel, ao mel do amor que deixaste em mim.
Cada dia que passa esse amor se torna mais forte,
mas nada posso fazer, a não ser alimentar minha alma
com o mel que me deixas-te, com tuas lembranças,
teu perfume, tuas palavras e todo o teu carinho.
Todos os meus textos estão registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC)