No corredor cinza imprecações humilhantes fustigaram rostos infantis,
Almas vendidas em troca de restos de dignidade corrompida,
Desejos, apenas escolhas que não me são permitidas
porque é inadmissível a idéia de arrastar quem amo para esta fornalha faminta.
O aperto frio de mãos ossudas em pulsos fracos
Não reconheço o homem que encara firmemente o espelho,
Riem dA face encovada e sua pele pardacenta de cadáver,
Não há mais lágrimas que contenham a dor latente em hereditários erros
Sãos flores para o túmulo coletivo,são lágrimas de mais um holocausto
Uma neblina insinuante enregelou meus ossos
Banhos ácidos desfazendo feições e arrancando grandes pedaços, escalpos vivos lamentam,
A moral usurpada em símbolos ancestrais ,duplamente odiado,
Vomitam pelos campos da Europa esfacelada,
Não há santos aqui e apenas a lei do ódio triunfa sobre amargos anseios de vingança impossível e complexos recém adquiridos.
Cristais ressoaram na noite de longos estupros, Em meus ouvidosa guerra, estoura sob o som de Wagner,
A irmã de Nietzsche masturba-se com bengala usurpada gozando enquanto pretensos humanos consomem os restos de existências promissoras,
Além da cerca a fumaça oferece aos céus a resposta ao chamado divino hipócrita.
Caminho sem pressa enquanto um irmão despeja sua ira,
Jesus veio mas não tropeçou diante da pilha de corpos nus,
Ressucitar ?Nenhum deles terá a mesma benção infantil de contos entediantes ,
Cuspi e volto a escarrar na face da fé fascista,triunfo portanto sobre todos estes ratos digladiando-se em nome de egos inflados e grandes nações.
A estrela no pano fétido mal costurada
Mentirão para roubar tudo que puderem
Nomenclaturas e raças cronometradas e catalogadas,
Vazias nas bocas imundas de soldados rasos e profetas,
Vejam, não há mais luz, nem céu, nem Sol,
Apenas o corredor cinza refletido no alto enquanto a pistola encosta-se ternamente entre meus olhos fechados e o som do engatiulhar mecânico rompe o silêncio do último minuto...