Quero, aqui, dizer, que vivi, antes demais,
O sonho a que me propus, em tempos idos,
Não foram fáceis os caminhos tidos,
Mas alcancei o que não supus jamais.
A poesia ainda é uma criança, que dorme
Dolente em meus braços, suas carícias
Foram de encontro a todas as sevícias,
Que o corpo indolente e informe
Apresenta em cada circunstância de nossa
Vida, um sinal de alerta que devemos ter,
Para que o nosso sonho seguir possa.
Hoje, ainda não totalmente realizado,
Dou-me por satisfeito com o que já vi nascer,
Deste aparo, que é o meu sonho idealizado.
Jorge Humberto
03/04/07