Enviado por | Tópico |
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Carlos Ricardo | Publicado: 01/09/2008 15:29 Atualizado: 01/09/2008 15:57 |
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Re: ...por vezes!
Mel,
caríssima poetisa, Quando a palavra é assim certa na afinação, vibra tensa e suave...É o sortilégio de fazer sentir as veias a latejar nos tímpanos, de repentinamente secar a garganta e de fluir, lembrando-me os versos de um poema meu* que, com a sua licença, tomo a liberdade de citar: «água da raiz do tempo/num silêncio de rumores/que vêm do modo lento/com que se abrem as flores». A Mel no seu melhor. Um abraço. *«Canção das searas», postado aqui no luso. |
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Enviado por | Tópico |
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Katrine | Publicado: 01/09/2008 15:57 Atualizado: 01/09/2008 15:57 |
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Re: ...por vezes!
Distingue-se facilmente quem nasceu com o dom da palavra e quem a usa por amor e necessidade.
No seu caso acho que tudo isto se junta e então acontece beleza com naturalidade... |
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Enviado por | Tópico |
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Julio Saraiva | Publicado: 19/09/2008 15:14 Atualizado: 19/09/2008 15:15 |
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Re: ...por vezes!
...por vezes, as palavras se entendem e os poemas de amor deixam de ser apenas poemas de amor e se transformam em diamantes raros. é o caso deste teu poema. é o caso da tua lírica, minha amiga, onde o que podia ser comum, não é.
afeto, mel. júlio |