INEBRIANTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Alguém gritou: Amo!...Amo!...
Corri até a janela e olhei pra baixo...
Alguém bebera demais, daí o dano
No jovem coração lá embaixo!
Não se faz mais serenata!
Em que sobressaem canções de amor...
Hoje a bebida não influencia nada,
Apenas sofrimentos, gritos e calor!
Têm aqueles que recordam as canções!
Até se exaltam ao falar em paixões...
Todos estão certos... Amar é vigor!
Não sinto saudades, sim desejos
De declamar à sua porta nesse ensejo,
As mais belas poesias de amor!