Luzes artificiais perpassam sonhos
Invadem texturas, tecidos,
Se abrem em mantos inclementes
de opções , de destinos,
misturando o tempo,
sacrificando os sentidos
N'amplitude estreita
Que s'engole inteira
na brevidade longa,
Que a resa profundidade acumula
Explorando variadas tecituras,
perfurando com seus olhos d'angústia
n'alma minha e nua,
dispondo silenciosamente os labirintos da censura
Como adorno e criatura,
sutilmente divagando
numa febre sem ter cura
Que ilumina os desejos
e transborda a crua lua.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi