São folhas outonais a cair à minha porta...
Esquálidas moças em outonos de paz.
O noturno vem na cálida poesia e desfaz,
A minha derme que soluça e chora!
Sente o frio da lua nua e calma,
Na placidez do mel dos seus defeitos
A lua na noturna lágrima tem eleito,
O suor do céu na ardente palma!
E chora noturnos seios d'alquimia,
O gosto do hálito da lua que grita,
Todos os ais dos desejos incontidos...
E assim, o céu se abre sem revolta,
Não desejando mais quedar-se em escolta,
Basta o amor dum homem lhe saciando o ouvido!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)