E sempre fui tão só e renegada
No meu mundo de abismos,
Nas minhas horas de nada,
Noites de chuva ensolarada
Que a cada lágrima derramada,
Chorando quase que hemorrágicamente, adormecia...
E recomeçava o dia como se não houvesse feridas,
E como se a dor tivesse ido...se dissipado no espaço...
Até novos espinhos, tão constantes, surgirem
E estilhaços tão certeiros emus olhos e ouvidos,
Verbos impiedosos e duros de matar
Rompendo minh'alma em buracos
Largos e profundos, incicatrizáveis...
E eu então chorava a espera da chuva
Pra minhas mágoas levar.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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