Por estepes, jardins e planícies,
voltam as flores a reinar, seu poiso
guerreiro e colorido, engalanando
as terras de doces fragrâncias.
O ar tornou-se muito menos rarefeito
e a vida respira a plenos pulmões,
depois de a natureza ter acolhido sua
filha dilecta.
Tudo descansa em paz agora; crescem as
árvores, até ao cume das nuvens; correm
rios, ziguezagueando, até aos braços
das margens, e, o mar, ora revolto, ora
tranquilo, acompanha-o as gaivotas,
por cima de suas ondas cavalo.
Num parque perto daqui, quase
tropeçando nos meus versos, crianças
sorriem a tudo e a todos, caindo aqui,
levantando-se mais à frente.
Não é isto a vida… afinal?
Jorge Humberto
28/08/08