HORA DE AMAR E DE CHORAR
(Jairo Nunes Bezerra)
As chuvas caem copiosamente!
E as águas seguem várias direções...
A escuridão alvorece de repente,
E o poeta vê da luz a ebulição!
E a inefável luz emite tristeza!
E do poeta as mãos cobrem os olhos...
São lembranças, mil de realezas,
Figurantes nesse jardim de abrolhos!
Recorda os momentos de trejeitos,
Pela irresolução de seus desejos...
E sente a figuração do Sudeste!
Lá as chuvas caem constantemente!
Foi onde seu coração germinou a semente
Que cresce e em amor se reveste!