Meu amor
Não esqueças quem eu sou...
Estou sentada à beira de tua janela,
planta murchando, fruto maturando...
Derramei meu ventre em tua terra e
dele mantive sementes de amor,
estou vivendo sonhos de cristal sentido.
Eu...aqui tão só...sem teu sol não vivo.
Pereço!
Recolhestes tuas mãos do meu corpo
liqüefeito de paixão.
Sinto-me uma aborígene albina,
desconhecida de tua nação.
Teus olhos
penetraram em minhas montanhas,
extraindo o melhor diamante.
Estou a urrar igual um urso ferido,
preciso extrair teu ouro do meu ser,
pois de nada sou...no agora...
sem o teu amor.
Viagem nos sonhos e sintam na alma o que é poesia!
Rabiscando sentimentos...
lançando-os ao vento,
quem sabe,
aportem em algum coração...