O olhar perdido, oco, vazio
Na multidão cheia, intensa, completa
E um sentimento avesso, contrário
Na felicidade de outros passados, presentes
Inquirindo sempre tudo, sempre nada
Inquirindo a felicidade total
No mar de duvidas frontal
O medo do desconhecido
Um rio vulgar, perdido
Num momento aturdido
No meio da multidão confusa
Uma onde reflectida
Questionando a dor do mundo
De que se fecha a esfera
Perdido no meio da imensa espera
Oculto a dor, o pecado
Entre risos que não são meus
Ente desejos esquecidos passados
Que afundei nos olhos teus