No meio da multidão
uivo a dor do coração
entrego a alma, empurrões
entrego o corpo, distracções
Ecoa em mim a revolta
Naquilo que espero de volta
Ecoa em mim o desespero
Não sei conviver em veveiros
esquecer de mim, não consigo
esqueci o que fui, porque contigo
ecoa em mim uma imensa tristeza
o meu sorriso foi-se perdeu a leveza
Mas continuo lutando, assim
porque por mais que me julgue no fim
a esperança vã que seja, aparece
e o meu coração aquece
Luto sozinha, somente eu
porque se é certo que és meu
jamais compreendes minha luta
esta luta tão filha da ....
por algo sem uma definição
por mim, para o fim da solidão
que me assola tantas vezes
em caminhos cheios de reveses
onde me perco na escuridão
onde choro com meu coração
rindo somente com meu rosto
e na alma arde, fogo posto
assim passa a minha vida
nesta carne, assim vestida
com alegria, dor e saudade
sempre em luta pela felicidade!