rasguei as telhas do teu céu amor, devagar enquanto a noite dormia abraçada ao dia. hoje sei da tua casa com vista para o universo, sem céu, sem mim. estaquei o corpo imóvel na berma de uma qualquer estrada em estado de degradação, afinal o teu coração tem estradas. caminho em ponto morto e não há maneira de deixar de tropeçar, a voz aos pontapés nas canelas do que me lembro. devagar dormir com o peito a bater-me no chão da rua, a rua que é na verdade a praça com vista para as telhas do céu que te rasguei amor. fico. redondante fico porque não há nada que de redondante não fique nas redondezas.
. façam de conta que eu não estive cá .