Serei teu ombro, o regaço que acolhe,
teu choro que teima, quando a noite
cala todas as vozes e o silêncio
traz-nos para dentro de nós.
E mais serei… e no leito da manhã,
só um beijo te levarei, para que despertes,
menos sozinha, sabendo-te cuidada,
pela perseverança, deste meu bem-querer.
Bom-dia, meu amor! Dizes-me! Mas não
sabes se dormes ou em paz ainda repousas
teu ser, de tão fragilizado que se encontra,
pelas desventuras da vida.
Sim… sou eu amor! Levantemo-nos, e, de
mãos dadas, caminhemos, respirando o ar
puro, que a lembrança nunca olvida,
quem da vida não se esquece.
Jorge Humberto
26/08/08