Me batem sem as mãos, me humilham sem dizerem nada
Eu não faço nada, choro luto com a vida que eles me dão
Faço tudo para ser um homem de bem, mesmo sem nada
E ai de mim se não ser, nunca terei o perdão
Serei julgado e condenado, ó pobre de mim!
Nem vão querer saber, o porquê de quem me tornei
Porque sou desconhecido, muito mais que um jardim
Que dá nos olhos de todos que passam por ele
Isso vai a alma por ver uma alma em quem me faz chorar
Isso vai a alma por ver uma mente em que me faz padecer,
Se aos nossas incongruências é a capacidade de pensar,
Porquê não pensam eles no que sou?