Os jovens não sabem ou pouco se lembram das lavagens de cérebro que já vêm da noite dos tempos, mas eu quero falar daquelas mais recentes.
Não falando da Idade Média, venho a uns tempos mais recentes.
Por exemplo, durante as \"conquistas\" das terras de África pelos Europeus.
Quando eles lá chegaram, estes Países já tinham os seus habitantes, que já tinham as suas terras e nós como \"raça superior\", não é assim, colocámos uma bandeira Portuguesa à beira-mar e dissemos: Aqui é Portugal!
Mas que grande feito! Um grande feito, foi na verdade lá terem conseguido chegar, isso sim, o resto foi do roubo manifesto.
Sei que muitos não estão de acordo comigo, mas eu sempre pensei... cada um em sua casa!
Depois, para lá foram enviados os missionários, até concordo se fossem unicamente para civilizar os povos (se calhar teria sido melhor para eles nunca o terem feito) mas não, a missão era de lavar os cérebros a essa pobre gente e deram-lhes a Religião Católica, fizeram-no de tal maneira bem, que uma vez terminada a missão, os Missionários ficaram com as terras e os habitantes com a religião, o resultado, viu-se.
Povos que mesmo com o passar dos séculos ficaram atrazados propositadamente e lembro aqui uma frase de Salazar quando lhe disseram que era necesssário construir uma Universidade em Luanda; Sim, podemos construir, mas é perigoso!
Não havia vantagem em cultivar os povos de África.
Os séculos passaram mas as lavagens de cérebro, essas continuam. Quem não se lembra do KGB, da CIA, da Gestapo, e da nossa muito gentil PIDE?
As lavagens de cérebro feitas por esta gente, tinham e têm, como objéctivo de fazer com que as pessoas fossem ou sejam o que esses senhores querem ou queriam.
E porquê eu digo querem? Porque é o presente. Ainda existem lavagens de cérebro ou tentativas aqui mesmo aonde nos encontramos, há alguém que tem esse dom, se dom se pode chamar
Logo, atenção aos incautos! Mas como eu sei que os poetas ou as poetisas não são incautos, logo, não correm esse risco.
Como disse ontem uma nossa muito querida poetisa num dos seus textos, eu também o digo: Que querem? hoje deu-me para isto e digo eu, talvez tenha acordado com as nádegas viradas para a Lua!
A. da fonseca