Declaro o meu amor à esse dia que mesmo nublado, faz parte da vida com o sol de todos, que não pode ver os corações daquela altura.
Declaro o meu amor à um inimigo que não passa de um pobre-diabo que não teve condições de ser meu amigo.
Declaro o meu amor aos espinhos da roseira que já ultrapassa o telhado, e àquele lindo caramujo que põe na prática os provérbios universais acerca da paciência.
Declaro o meu amor à mulher infiel que me trocou pelos beijos da traição que a envenenou com o próprio fel na sarjeta do desamor.
Declaro o meu amor às coisas da vida, ao cravo, à rosa, às espinhas, no vale da sombra da morte, num motel e na praça da paz e os seus tanques.
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