O governo da razão quer confiscar o meu chalé em Shangrilá, penhorar os bens de nossos sonhos realizados, e instituir um imposto por meus pensamentos.
Eu fui multado por comemorar as bodas de meu lirismo, com o espetáculo de um surrealismo pirotécnico.
Fui condenado e julgado como não manda Jesus, e na prisão, dividi a cela com educados bandidos de programas de TV.
Acusado de bruxaria, tive a saia excomungada pelo Clero, e fui queimado vivo na fogueira do inferno em que eles acreditam.
Mas os versos subversos ou reversos, me fizeram Fênix, e me levaram ao sol de Ícaro e Manoela!
E na verdadeira liberdade de verdadeiro homem Diógenes, minha escravidão israelita, romana e africana, acabou em carnaval.
Onde vi Zanza e seus shortis e unicórnios, e no caminho devolta para a razão, me perdi, sendo devorado pelas ninfas de Utopia.
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