Preciso espaço, preciso tempo,
Preciso amar e ter proveito,
Preciso ter a veia de poeta remanescente,
Para que se liberte o espaço que ficou sem jeito.
Fluem águas por entre os dedos,
Surgem feitiços de bruxas adiante,
Matam os desejos de quem sente,
Morrem sentimentos, distante.
Quero poder ser feliz,
E encontrar nalgum leito perdido,
A verdadeira identidade do que sempre quis.
Quero e preciso ser alguém,
E nalgum momento qualquer,
Ajudar a fazer história que só a mim interessa, a mais ninguém.