AO APAGAR DA LUZ
(Jairo Nunes Bezerra)
Teus versos incompreendidos
Pela inércia de tua evolução...
Teus amores poucos evoluídos,
Navegam nos mares da ilusão!
Quiseste poetizar sem usar rima,
Afugentaste de ti a compreensão...
Vives sorrindo olhando pra cima,
Altaneira, sem dó e sem perdão!
O tempo avança impiedosamente...
Tuas lembranças são decrescentes,
E vislumbras na vida a ascensão!
Brancos, logo ficarão teus cabelos,
A quem tratas com desvelo...
E será o teu final, início da solidão!