Houve, em tempos, um pensamento clandestino,
Que ao andar por aí foi-se,
A talho de foice...
Perdeu-se por atalho mal recortado
Feito de pedras rugosas e quinadas,
Todo encostado a paredes esquinadas
De branco aguado caiadas.
O clandestino pensamento assomou-se
Em passo que o trouxe
À casa dos pensares
Que mordem os seus pares
De género e força...
Foi coisa de lobo e corça
Pela ordem natural
Em que o que mandava passou a desmandar
E o que entrou, mandou em sentido igual.
Valdevinoxis
A boa convivência não é uma questão de tolerância.