Vida, essência do desabrochar
de corpos inocentes
que lutam ferozmente pela lua
à luz do sol magno.
Vida, expoente do universo,
consagra a mãe natureza,
e testemunha um mundo frenético
e a pobreza atroz da riqueza ostensiva.
Vida, ânimo do mais morto dos seres,
move por mares e terras
a energia do homem e da mulher
que procriam, desenfreados, um sentido.
Vida, melodia tenaz dos que dela se fartam,
compasso vagaroso da ânsia,
pronuncia um ritmo cansado da monotonia,
que se desvanece pelo batimento vigoroso da felicidade.
Vida!