Poesia de dor...
Naquele estender de mão
Uma só poesia é lançada
Almejando uma oração
pra alma desesperada
No corpo a surra do frio
Nos olhos a dor insistente
Reflete por dentro o vazio
Daquele poeta indigente
Bastava um pedaço de pão
Pra acalmar aquela agonia
Era só um pouco de atenção
que a mão desejava e pedia
Foi-se o dia de luta sofrida
Vem a noite gelando a madrugada
Na manhã, a notícia repetida
Mais um corpo estendido na calçada...
Charlyane Mirielle
Poesia On line
01/08/2008