Aspecto fisionômico de coração em fuga,
Algias que lhes chegam e vão sem parar,
São feridas que cobrem a nudez da ruga,
Nesta dita face que sempre te fêz alegrar.
Quasímoda aparência aborreces, então,
Descuidou a natureza ao deixá-la entrar,
Neste mundo sem o belo é abgregação,
Dos tantos pecados, este, estás a pagar.
Beleza inaudita, hoje, sem a ostentação,
Mocidade fátua, não quiseste acreditar,
Mudaste teu rosto para o orbe da ilusão,
Para não querer a verdade acompanhar.
Vejas-te no espelho, findou a motivação,
De uma mulher que nunca soube sonhar.
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Aspecto fisionômico de coração em fuga,
Algias que lhes chegam e vão sem parar,
São feridas que cobrem a nudez da ruga,
Nesta dita face que sempre te fêz alegrar.
Quasímoda aparência aborreces, então,
Descuidou a natureza ao deixá-la entrar,
Neste mundo sem o belo é abgregação,
Dos tantos pecados, este, estás a pagar.
Beleza inaudita, hoje, sem a ostentação,
Mocidade fátua, não quiseste acreditar,
Mudaste teu rosto para o orbe da ilusão,
Para não querer a verdade acompanhar.
Vejas-te no espelho, findou a motivação,
De uma mulher que nunca soube sonhar.
AQUARELA DE UM SONHO
Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa,
Como é estranho este teu lângüido pensar!
Esta cisma persistente e assaz desastrosa,
No meu caminho, jamais deixarei passar!
Satírica maneira que te faz tão escabrosa,
Vendavais...