É pau, é pedra,
Ilusão
Que medra
Do chão,
Por sob
Estas árvores,
Onde repouso
O meu ser.
E vejo as moças,
A se parecer,
Colhendo açucenas
Nas tardes amenas.
Junto à foz,
O mar é bravio,
E eu, só de olhar,
Sinto o cio
Das pedras,
Onde ele,
Por ele,
Vai desembocar.
Passa um barco
De pesca,
Com gente
Lá dentro,
Quem dera,
Ir com eles,
Em seu epicentro.
E assim,
Vou cantando,
A quem passa,
Junto à madraça,
Da antiga praça…
Jorge Humberto
30/03/07