SOB INFLUÊNCIA DAS CORES
(Jairo Nunes Bezerra)
Verde mata que esverdeia o meu espaço,
Conflitando com o azul do mar...
Às vezes por ti sinto até descaso,
Quando perdes o brilho à chegada do luar!
E o teu verde ofuscado pelo escuro,
Perde a beleza sem o complacente raio solar...
E sem a claridade tornam-se obscuro,
Os anseios laborados pelos meus olhares
Fazem parte da vida as mudanças rotineiras,
Umas lentas, outra ligeiras,
Prejudicando as minhas fantasias!
E altaneiro vou enfrentando os presságios,
Com acentuados desvarios,
Ante a esperança efervescida!