Esquecesse eu os sinais,
A vã já cansada pseudo-esperança
De uma vã felicidade: esbatida.
Esquecesse eu tudo
E tudo me traria nada,
Esquecesse eu nada
E o mundo implodiria
Na minha cara.
Esquecesse, esquecesse,
No doce esquecimento
Da mais doce das lembranças
Tão estranhas, tão mansas,
Como intensas, dolorosas;
Dolorosas.
Imensas.
09/08/2008