De cigarro e charuto na boca, de alcratão na cidade,
negrume no fim do mundo, fumo corrupto e sem sentido atrás de hieraquias fascistas muribundas a despedaçar vidas.
Esperança liquidada em rapsodias sociais por balanças despropucionais.
Caminho imerso em contos de gin-tónico e
em boémias ressacas todas as noites,
algo mais forte para esquecer o dia
aguardente a descer pela visão nua e crua do destino.
Tristes fados perfazem o sonho, tristes espectativas iludem o desjo de uma vida melhor em rostos gastos pela solidão.