Roubam-me os sonhos... Um por um, e eu em cada sonho roubado reinvento mais mil para virem roubar...
Em cada pétala que tomba coberta de mentiras e ódios jamais perdoados, em vinganças inabaláveis para a mente humana.
E em cada vez que o senhor das trevas se encosta na minha porta, eu ergo o meu castiçal com vinho rubro de horas mortas e dou vivas a quem por mal quer entrar. Convido-o a pernoitar nos meus húmildes aposentos.
Castelo frio e oco, castelo coberto com as mais finas tapeçarias e os mais belos quadros na minha mente.
O sonho eleva-nos para além destes cortes que cobrem estas paredes de batalhas e corpos que perderam a vida ao som do bater de uma espada...
Agora, eu..., único ser no meu corpo, alma e vida..., olho os céus com o seu raiar de infinito, e caminho por estas pedras de calçada dispersas ao acaso... a caminho dos Ícones do meu ser...
Alexander the Poet