Diz-me que te lembrarás de mim depois de eu ir, mesmo que seja só na partida da separação de nós dois, diz-me que pensarás em mim de vez em quando mesmo que o faças só porque a melodia que toca no rádio era a que eu cantarolava, diz-me que te lembrarás de mim quando escutares alguém chamar um nome igual ao meu e até procurarás saber se serei mesmo eu, diz-me que te lembrarás de mim no cheiro da hortelã-pimenta, era esse o meu hálito lembras? Ou então não digas nada, não lembres nada, fiquemos os dois como somos agora, a segregar todos os pormenores um do outro como se algum dia precisássemos de dizer, anda diz-me que te lembras de mim se um dia eu partir.
Este foi o texto do meu descontentamento, um dos que me "levaram".